SERVO DE JES, ADÃO
ADRIANO, NÃO PENSA, OBEDECE
William Tonet* - Folha
8 – 29 março 2014
Procurador Geral
Adjunto da República e Procurador Adjunto das Forças Armadas, Adão Adriano
António, numa atitude sui generis, decidiu, recorrer ao tráfico de influência,
para instaurar uma queixa crime, junto do DNIAP, contra William Tonet, depois
de, no 06 de Novembro de 2012, com a ajuda do bastonário da Ordem dos Advogados
e Angola, Cachimbombo, do reitor da Universidade Agostinho Neto, Fernando da
Mata e do Ministro do Ensino Superior, Adão do Nascimento ter engendrado uma
cabala, para deixar-me no desemprego. Na época foi a vitória da incompetência,
da arrogância e da boçalidade de quem deveria ser guardião da legalidade. A
atitude do procurador adjunto só pode ser vista como legitima, num reino da
maldade, muito pela fraca blindagem jurídica, que possui e que o impede de
interpretar uma simples norma primária do direito administrativo.
Pessoalmente
reconheço-lhe incompetência e incapacidade de interpretação da norma
jurídica, mas quanto a arrogância, forjar de provas e uso da força, rendo-me a
sua extrema competência.
A queixa do general
que se diz jurista, denota a miopia de quem procura com a musculatura das
estrelas e a utilização indevida das instituições, amedrontar um cidadão e
profissional que sempre pensou, pensa e pensará pela sua própria cabeça, por
não estar habituado a bajular anti-democratas.
Tenho ciência que o
carácter perverso de muitos órgãos, visam defender monstruosidades jurídicas,
praticadas pelos detentores do poder, daí que uma primeira queixa, por mim
apresentada, ainda em Novembro de 2012, continuar a repousar nas gavetas da
1.ª Secção do Cível Administrativo do Tribunal de Luanda, por ser, precisamente,
contra este procurador adjunto e o considerado agente secreto, infiltrado na
Ordem de Advogados, nas vestes de Bastonário.
Um por ter mentido
descaradamente em público e forjado um documento falso, outro por violar os Estatutos
e Regulamentos da Ordem de Advogados, ao escancarar os arquivos individuais dos
membros e entregá-los aos órgãos castrenses, numa atitude pidesca sem
precedentes, na organização.
Estes senhores que
deveriam envergonhar-se de se apresentarem como juristas, por denotarem
desconhecimento da lei, montaram uma cabala para me calarem e impedirem de
forma ilegal, que continuasse a exercer advocacia. Eles, têm medo de homens e
profissionais de direito livres e que não se vergam a bajulação, enquanto
escravos do Direito e a Lei.
Por muitos
processos que me instaurem, já vou no 92.º, não me calarei e não deixarei nunca
de denunciar os comportamentos musculados de lobos vestidos em pele de
cordeiro.
Se Adão Adriano, fosse um homem livre e acreditasse na sua competência jurídica, não ousaria em violar a lei, com base no uso da força, igualmente Cachimbombo, não se colocaria na pele de menino traquina que acidentalmente, subiu ao trono, por demissão dos mais competentes advogados da praça.
Se Adão Adriano, fosse um homem livre e acreditasse na sua competência jurídica, não ousaria em violar a lei, com base no uso da força, igualmente Cachimbombo, não se colocaria na pele de menino traquina que acidentalmente, subiu ao trono, por demissão dos mais competentes advogados da praça.
Continuarei firme
na defesa dos menos equipados, da justiça e da democracia, mesmo que sobre mim
caiam toneladas de uma bestialidade institucional, que teima em continuar a
escortejar e a sangrar o país.
Adão Adriano e os
demais da sua equipa de bajuladores, mais tarde ou mais cedo terão de se
sentar no banco dos réus, pelos prejuízos morais causados, pela incompetência
e arrogância enquanto senhores da fraude, que condenaram e difamaram muitos
inocentes, quer no tempo da guerra quer depois dela.
Adão Adriano parece
talhado para forjar provas, apresentar documentos falsos, MENTIR em público e
em juízo.
Sim MENTIR,
M-E-N-T-I-R, como o fez no dia 06 de Novembro de 2012, no caso William Tonet,
no caso BNA e mais recentemente, no caso Quim Ribeiro + 20 Polícias, casos
onde a forja documental e as provas falsas, apresentadas em juízo só vincaram
nuns casos por estar em Angola e termos ainda uma justiça militarizada.
Quem age
premeditada e dolosamente não poderia ascender a cargos de responsabilidade no
sistema de justiça, mas como nem sempre conta a competência, temos de engolir
toda espécie de dinossauros, enquanto exímios formadores de “MENTIRAS QUALIFICADAS”.
Por tudo isso, em
Abril estarei no DNIAP, para saber qual é a mais nova mentira ou plano de José
Eduardo dos Santos, contra a minha pessoa, antes de um provável assassinato,
afinal uma prática tão rotineira e banal, num regime, habituado a não perder
tempo com julgamentos justos e imparciais e lançar os adversários aos jacarés
para não deixar rastos…
*William Tonet é
advogado e diretor do Folha 8 (na foto)